Desde o dia 18 de outubro, caixas coletoras do projeto “SOS Abelhas” começaram a ser instaladas nas praças e áreas verdes da cidade, a fim de minimizar a possibilidade de enxames de abelhas, que circulam naturalmente pela cidade, de se instalarem em telhados, frestas de ar condicionados, beirais, calhas ou em ramos de árvores. A ocupação desses locais por enxames pode oferecer risco aos cidadãos. A ação faz parte de um convênio entre a Prefeitura de Santa Maria e a Associação dos Apicultores de Santa Maria (Apismar).
Antes de as caixas de abelha serem instaladas pela Apismar, a Secretaria de Município de Proteção Ambiental era obrigada a autorizar o extermínio dos enxame em locais que apresentassem perigo as pessoas. Por outro lado, sob aspectos ambientais, o que ocorria era a morte de milhares de animais por ano. “Isso me incomodava muito”, afirmou o titular da pasta, Luiz Alberto Carvalho.
Com o novo mecanismo que atrai os animais, nos meses de outubro e novembro - em comparação com o mesmo período do ano passado -, nenhum pedido de extermínio foi encaminhado à Apismar. Já durante o ano de 2009, cerca de 30 extermínios de enxames que ofereciam riscos à população foram realizados.
Agora, com identificado das abelhas nas caixas, as mesmas são recolhidas e conduzidas à áreas rurais para produção de mel e, após esse procedimento, as caixas voltam ao local de origem.
“É importante ressaltar que o projeto não oferece risco à população, pois as caixas são revisadas semanalmente pela Apismar”, assegura o secretário. Luiz Alberto ainda alerta que as abelhas ficam mais agitadas na época de produção de mel e com a freqüente fiscalização das caixas, acabam não produzindo o mel no perímetro urbano.
De acordo com o presidente da Comissão SOS Abelhas, Darci Paulo Saul, desde o início do projeto já foram removidos da cidade cerca de 40 enxames. Saul reforça a informação que as abelhas não chegam a oferecer risco à população, pois a revisão das caixas é feita regularmente.
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